Dois jovens dialogam acerca dos seus sonhos.
- Mateus, qual o teu sonho? – Perguntou João, com certos interesses. - Meu sonho? Não sei. São vários – Respondeu o desinteressado Mateus.
- Podes inteirar-me de apenas um? – Insistente, João, torna a perguntar.
Então, curioso, Mateus responde: - João, eu quero me locupletar, sem nenhum esforço físico. Quero viver na inércia e com a conta bancária “gorda”. Eu quero tudo, João... Tudo! Estou nesta vida para ser feliz, e tenho certeza que só o conseguirei com isso. Tudo que eu vejo me fará feliz. Se Deus quiser, eu conseguirei e serei feliz.
João, atento a tudo, baixa a cabeça, triste, para, pensa e se apena de Mateus. Certos segundos em oração, Deus fala através dele: - Mateus, tua resposta tem alguns erros e gostaria de alertá-lo sobre os riscos deste pensamento. O primeiro é a total quebra da natureza humana, que não o fará FELIZ, representado pelas frases “me locupletar, sem nenhum esforço físico”, “viver na inércia com uma conta bancária gorda”; O segundo é a busca da felicidade em coisas efêmeras, ou seja, passageiras; O terceiro está na busca da felicidade naquilo que lhe é exterior.
Matheus não entendeu muito bem o que João quis dizer e então pediu ao amigo que o inteire sobre o assunto.
Então, mais claramente e minucioso, explica João:
- Antes, Mateus, gostaria de te ensinar a diferença entre o SER e o TER. O teu SER é eterno e o teu TER é passageiro. Só se é feliz quando se busca o eterno, e se o TER não servir para esta busca, não adianta.
Mateus, quase entendendo, escorrega, - buscar, então, embelezar o corpo comprando roupas, fazendo tatuagens, usando brincos é o que se deve buscar?
João, bem paciente, torna a adverti-lo: - Mateus, qual a tua dificuldade de entender que isto não te fará feliz por que o único ser a te proporcionar é DEUS. Ele é eterno. Todas as obras, então, devem ser para engrandecer o nome dele e por amor a ele. se amas a Deus, vives por ele e ele viverá em ti. Agora a pergunta: Se Deus vive contigo, em teu SER, és feliz?
Mateus, convicto, acerta em cheio a resposta: - Sim, eu sou. Por que o eterno vive em mim. A felicidade é eterna, e ela só existe em Deus.
João Marcos Victor/ Bacharelando Direito/ Unipê
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