Tovar relatou para general de brigada situação de Campina e mais 19 municípios abastecidos pelo açude de Boqueirão, que se encontra apenas com 6,1% da capacidade
O Exército vai perfurar poços nas áreas mais críticas, que estão quase sem água, de Campina Grande e região. A garantia foi dada ao deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) pelo Comandante do 1º Grupamento de Engenharia, o general de brigada Marcos José Pupin. O tucano também solicitou estudos sobre adutora de engate rápido para beneficiar os municípios. Ao Correio Online, a Prefeitura de Campina Grande informou que existe o projeto para instalação de uma adutora de engate rápido para acelerar a chegada da água do São Francisco.
O parlamentar relatou para o general, durante a audiência, a situação de Campina e mais 19 municípios abastecidos pelo açude de Boqueirão, que se encontra apenas com 6,1% da sua capacidade.
"Vivemos em constante racionamento, mas a água não deve durar até dezembro, caso não chova. Como abastaremos as cidades? Já que o Governo do Estado corta recursos para atenuar os efeitos da seca, viemos aqui pedir a ajuda do Exército para minimizar tanto sofrimento", comentou.
Tovar também solicitou estudos para avaliar a viabilidade técnica de implantação de uma adutora de engate rápido para trazer água do canal da transposição do rio São Francisco para Campina. "Infelizmente a sede tem pressa e não pode esperar, por isso, pedimos urgência nesse digo", destacou.
O 1º Grupamento de Engenharia é a Organização Militar do Exército Brasileiro, sediada em João Pessoa/PB, responsável pela coordenação e o controle das atividades de Engenharia, bem como, pela cooperação do desenvolvimento regional, por meio de obras e serviços que melhorem a infraestrutura necessária ao país. A unidade nasceu para cooperar na luta contra os efeitos da seca no Nordeste.
Adutora de engate rápido
Ao Correio Online, a Prefeitura de Campina informou que a cidade terá uma adutora de engate rápido para acelerar a chegada da água do São Francisco. O documento, formulado com o apoio de pesquisadores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), deve explicar como será o funcionamento e a dinâmica da obra. Além disso, um plano de contingência também está sendo formulado para o caso de as águas do Projeto de Integração do São Francisco não chegarem à Paraíba no início de 2017, onde são solicitados mais poços, cisternas, carros-pipa e distribuição de água mineral.
Portal Correio
Nenhum comentário:
Postar um comentário