quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Paulo Roberto Costa será ouvido na CPI mista da Petrobras nesta quarta

Ex-diretor da Petrobras poderá ser interrogado na CPI mista da Petrobras.
Ele vem colaborando com investigação com possibilidade de pena reduzida.



Parlamentares da CPI que investiga a Petrobras se preparam para ouvir, na quarta-feira (17), no Congresso, o ex-diretor da estatal Paulo Robero Costa, sem saber ainda se ele vai revelar o que teria dito à polícia em troca de ficar menos tempo na cadeia. Na terça (16), a presidente da Petrobras, Graça Foster, esteve na CGU (Controladoria Geral da União).

A presidente da Petrobras conversou por cerca de uma hora com o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage.

Em nota, a CGU disse que não se trata de um depoimento, que Graça Foster tem colaborado com as investigações e que os dois falaram de auditorias, como a da compra da refinaria de Pasadena.

Na quarta-feira (17), os parlamentares da CPI mista vão ouvir o ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, que vem colaborando com as investigações, na perspectiva de ter a pena reduzida, a chamada delação premiada. O depoimento será no Senado, com um forte esquema de segurança.

Paulo Roberto Costa, que está preso em Curitiba, irá para Brasília em um avião da Policia Federal. 60 pessoas poderão acompanhar o depoimento dentro da sala, mas os parlamentares podem decidir por uma sessão fechada.

"Olha, eu sou sempre favorável à sessão aberta. Agora, as condições que o depoente tem no que diz respeito ao acordo que ele está fazendo, se neste acordo existir normas ou regras ou acertos para que ele não fale à CPI, nós vamos tentar aí, como última instância, uma sessão secreta", declara o senador Vital do Rego (PMDB-PB), presidente da CPMI da Petrobras.

A CPI mista teve acesso a uma quebra de sigilo telefônico que mostra que o doleiro Alberto Youssef recebeu, em 2010, três ligações de um celular da Petrobras de Volta Redonda, no Rio de Janeiro. A CPI quer saber examente de onde partiu e quem fez a ligação. A Petrobras não se manifestou.


O Globo

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