O secretário de Estado da Cultura da Paraíba, Chico César, garantiu que, antes da troca do cadeado (considerado pelos artistas guarabirense ato de arrombamento) na Casa da Cultura em Guarabira, a cessão do órgão já havia sido autorizada pelo Governo do Estado à administração municipal.
As declarações do secretário desmentem a versão de Silvana (Nana) Rodrigues, ex-coordenadora de Cultura do Brejo. Segundo Nana, quando o prefeito Zenóbio Toscano autorizou a “invasão” da Casa da Cultura, não havia documento, nem ordem alguma para cessão do órgão à Prefeitura de Guarabira.
Silvana afirmou, em entrevista a uma emissora de rádio local, que quando o prefeito Zenóbio Toscano a telefonou, pedindo as chaves da Casa da Cultura, ela havia informado ao gestor que, por duas ou três vezes, havia ligado para Chico César e esse a garantira não ter autorização para ceder o órgão para a administração municipal.
Na última quinta (31) pela manhã, em declarações dadas a outra emissora local, Chico César foi claro ao afirmar: “A Casa da Cultura fica com a Prefeitura de Guarabira para a implantação do Memorial do Cordel, pois, o ato se trata de uma decisão de governo. Quando o prefeito trocou as chaves, já havia autorização para a posse do órgão”.
Outra versão – O escultor Benjamim Carlos, integrante do Movimento Cultural de Guarabira, ligou para a emissora e garantiu que o assunto não será encerrado apenas com decisão de gabinetes. “Na próxima semana teremos novidades sobre a Casa da Cultura. Nós não aceitamos imposição da Prefeitura Municipal, nem do Governo do Estado”.
Benjamim também desclassificou a gestão do secretário Chico César a frente da pasta da Cultura da Paraíba. “É um secretário inoperante, que não interioriza as ações culturais pelo Estado, nem escuta os artistas”, criticou.
Da redação Walter Lima
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