Em algumas postagens aqui do Blog sempre me preocupei com o descaso do Governo Brasileiro com o consumo desenfreado com esta droga, o “Crack” que vicia na primeira vez que é usada. Antes só consumido pela “Plebe”, aqueles que não tinham dinheiro para comprar drogas mais caras como a “Cocaína”, agora está sendo usado em todas as faixas da sociedade.
Em outra oportunidade eu comentei sobre um camarada espetacular, divertido, trabalhador, ótimo emprego, excelente para e marido. Nem fumante era e depois de uma desaparecida geral despertou a curiosidade de todos próximos a ele. E sabem o que tinha acontecido? Ele estava em uma Clinica para drogados em Brasília depois de provar a droga uma única vez.
Coisa que só a minoria pode ter, pois o governo nunca tem dinheiro para estas coisas, mas para fazer “Estádios de Futebol” desnecessários, como o de Brasília, que conseguiu ser o mais caro do mundo, coisa em torno de 2 Bilhões, batendo inclusive os estádios europeus. Pois é, graças a Deus este amigo se recuperou e voltou ao convício das pessoas.
Isto mostra que se o governo quiser, a coisa tem jeito de se reverter. Será que vai ser necessário que um filho de um Ministro da Justiça, de um político influente, de chefe da Polícia Federal entrar em uma roubada destas para que o combate as drogas possam realmente começar? Falo isto porque existe aquele velho ditado: “pimenta nos olhos dos outros é refresco”.
No Brasil, por mais que entre governo e saia governo, as coisas andam em passos de tartaruga quando se diz sobre estas questões que atingem 99% das pessoas pobres ou menos influentes. Não estou falando deste governo só não, são todos eles, pois esta epidemia começou aos passos lentos há uns 20 anos atrás e ninguém fez nada, só que agora virou uma tremenda epidemia e ninguém faz nada como sempre.
O Brasil vai continuar sendo o País do Futebol, com muitos “craques” aparecendo, mas tem que começar a gastar dinheiro com a prevenção de outro tipo de “Crack”.
Nesta mesma postagem, um leitor do Blog que é um ex-viciado em Crack, fez um comentário emocionante e sem medo de se expor o que é melhor, e deu exemplos em como combater esta epidemia: Ele disse mais ou menos assim: “Fico muito feliz com a postagem sobre o “Crack”, como disse, sou ex-usuário e ver o conteúdo disponibilizado para tantas pessoas é exatamente a melhor prevenção em minha opinião.
Procurando complementar e estender a discussão, acredito que existem casos de governantes e policiais, cujas famílias são atormentadas por esta droga, mas talvez como outras famílias, muitas vezes por medo ou preconceito (ou por medo de perderem posições na sociedade e empresas), não “abrem” a situação para outras famílias e amigos, complicando-se mais os casos. Infelizmente, legais ou ilegais, com mais ou menos pressão política e policiada, esta droga irá continuar a existir ainda por muitos anos, isso, porque já temos sua possível sucessora, o “OXI”, subproduto do “Crack”, muitas vezes piorado quimicamente e mais barato.
Dentro da mesma problemática (Lei x Ação), o fator principal é o usuário, pois legal ou ilegal, barato ou caro, vivemos em um país que justifica o esquecimento de alguns valores morais através da “Ordem e Progresso”. Veja bem, não acho que não devamos mudar a opinião ou evoluí-las, apenas acho que quando tratamos da vida, muitas ações (ou falta de ações) de nossos conterrâneos parecem esquecer um dos principais motivos de vivermos em sociedade: a sobrevivência de cada um (voltemos às raízes históricas do ser humano neste pensamento).
Pela minha experiência (de indivíduo classe média, que se viciou e largou da droga), o maior problema em torno de como lidar com o consumo em si (pensando nos usuários, não nos traficantes) é o usuário e não a droga! Paremos de olhar para o problema e comecemos a olhar para a solução. Então creio eu, que para endereçar os problemas com esta droga no Brasil, devemos ter as seguintes ações:
1) Emergencialmente “expor” exatamente como é, a todos os momentos, em todos os lugares, as partes mais difíceis relacionamentos à droga. Deve ser respeitada a privacidade e individualidade de cada um. Por exemplo: me recordo que chorei muito ao ver um noticiário da Band sobre o “Crack”. Para mim, este noticiário deve ser apresentado para crianças de 5 (cinco) anos de idade e conscientizá-las do perigo. 2)
Policiamento constante e severo nas regiões mais afetadas. 3) Trabalho efetivo dos poderes de policiamento em festas, tomando por base apenas a quantidade de festas particulares publicadas em redes sociais. 3) Trabalho efetivo da Polícia Federal em torno do tráfico internacional.
Não existem tantas plantações de “coca” no Brasil para que o “Crack” e a “Cocaína” sejam produzidos aqui. 4) Ajudar quem realmente quer! Para as pessoas que realmente desejam se livrar da droga, aí sim, deve existir forte apoio do governo para isto. 5) Não marginalizar quem não quer ajuda! As pessoas têm o direito livre de tomar ações sobre elas mesmas.
Tenho como premissa a exposição e conscientização como principal arma contra o “Crack”, neste sentido, fica meu forte agradecimento pela exposição do assunto em seu Blog.
Se conscientizarmos (sobre tudo nossas crianças) que queremos, ou que quando experimentos é o princípio do fim da vida, o tráfico mão funciona e as pessoas ficam um pouco mais livres. Muito obrigado e parabéns. (Marcel Olivier). Que bacana não é amigos... Eu quem agradeço o “Marcel” pela sua bela contribuição para a solução de um caso tão importante.
Por isto, estou sempre fazendo postagens sobre drogas aqui no Blog. É uma maneira de ajudar alertando aqueles jovens que ainda, graças a Deus, não experimentaram a maior porcaria do século XXI.
Os governantes precisam agir com rapidez, seja de que partido for, antes que esta epidemia comece também atingir seus filhos, e aí será tarde. No meu tempo, tinha um slogan que dizia: “Craque na Bola, Craque na Escola”, hoje infelizmente, no País do Futebol, o Que Não Falta outro tipo de Crack”. Até a próxima.
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