segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Acha que está com Alzheimer? Talvez você esteja mesmo, diz estudo




Reclamações de perda de memória podem indicar que alguma forma de demência está a caminho (Thinkstock/VEJA) 

Queixas de perda de memória são uma forte evidência de que alguma forma de demência pode estar a caminho. Essa é a conclusão de um estudo publicado nesta quarta-feira no periódico Neurology. 

Pesquisadores americanos perguntaram a 531 idosos de, em média, 73 anos e sem demência, se haviam notado alguma mudança na memória no ano anterior. Os participantes também foram submetidos a testes de memória e cognição por aproximadamente dez anos. O cérebro de 243 voluntários foi examinado depois da morte para o diagnóstico de Alzheimer. 

Durante o estudo, 56% dos participantes reclamaram de perda de memória, em média aos 82 anos. Nos cerca de dez anos seguintes, esses voluntários tiveram quase três vezes mais probabilidade de apresentar alguma forma de demência. 


"Essa relação sugere que pode haver uma significativa oportunidade de intervenção antes que um problema diagnosticável apareça", afirma o líder do estudo, Richard Kryscio, professor da Universidade de Kentucky. "Se você estiver com problemas de memória, deve reportar o problema ao médico, para que o quadro possa ser acompanhado." 


Como prevenir a perda de memória .Dormir bem!




É durante o sono que a memória e a aprendizagem se consolidam. Na fase denominada REM, o cérebro reúne as informações e lembranças adquiridas no dia e as repete para si mesmo — isto é, reativa os circuitos neurais utilizados durante o dia. A partir daí, o conteúdo migra para a chamada memória de longo prazo. 

"De dia, as informações estão bagunçadas no cérebro. No sono reparador, elas se organizam e passam a fazer sentido. Esse processo faz com que a pessoa não esqueça o que estudou, por exemplo", explica Edson Issamu Yokoo, neurologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo. Por isso, dormir bem é um conselho recorrente para estudantes.



da redação Maria Helena Araújo/jornalista/fonte Veja Saúde

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